MEDICINA PREVENTIVA:
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SIPAT

A SIPAT é a sigla para Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, uma atividade  organizada pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Ela é obrigatória para todas as empresas, portanto, que possuem uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Pensou em medicina preventiva, pensou em SIPAT.

O Objetivo da SIPAT é conscientizar os colaboradores de empresas sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho. Para isso, ela promove conhecimento e informações sobre hábitos adequados no que se refere à medicina preventiva a fim de desenvolver uma consciência sobre segurança no ambiente de trabalho.

Geralmente, quem cuida da realização da SIPAT são os profissionais do RH ou Técnicos de Segurança do Trabalho.

Sim: DSTS (Doenças Sexualmente Transmissíveis), alcoolismo e tabagismo devem ser abordados todos os anos, segundo a legislação brasileira.

As palestras e atividades tratam de temas como higienização bucal, mau hálito, drogas lícitas, AIDS, cáries, câncer, planejamento familiar, gengivite e muito mais.

Para estimular o envolvimento dos funcionários, as palestras são descontraídas, ágeis e interativas. Sempre se usa uma linguagem moderna na divulgação da medicina preventiva.

A SIPAT não pode ser organizada às pressas, pois é necessário cuidar dos detalhes. Grande parte das empresas peca por deixar a organização da SIPAT para o último momento, visto que esse evento é obrigatório todos os anos. Com antecedência, é essencial definir as seguintes questões:

Qual será o staff encarregado de providenciar a SIPAT

Qual integrante do grupo será o líder

Como será feita a distribuição de funções

Durante o ano CIPA, em quais dias serão realizadas as reuniões

Quais serão as consultorias responsáveis pela organização das atividades da SIPAT

Nas respostas para essas questões, está tudo que você precisa para organizar a SIPAT, bem como engajar seus colaboradores no evento.

Também é essencial difundir com bastante antecedência os dias em que a SIPAT acontecerá, assim os colaboradores terão tempo para repercutir e planejar seu comparecimento. Cartazes, redes sociais, internet, aviso nos murais, banners são ferramentas muito eficazes na divulgação.

A parte mais importante da SIPAT são as atividades, logo não deixe de proporcionar palestras sobre assuntos que sejam relevantes para a o dia a dia de trabalho dos colaboradores. Imagine temas diferentes sobre medicina preventiva, que sejam de interesse do público.

Performances teatrais e vídeos sobre o tema também são muito úteis para prender a atenção. Estimule a inclusão e interação entre os funcionários utilizando os temas abordados.

CIPA

A CIPA também faz parte da medicina preventiva prevista em empresas, e tem como principal atribuição planejar e promover a prevenção de acidentes e de doenças entre os funcionários no ambiente laboral.


As empresas ou instituições são obrigadas por lei a formar essa comissão.


As empresas com menos de 20 funcionários não são obrigadas a construir um grupo de cipeiros, porém, têm o compromisso de promover treinamentos a funcionários escolhidos para responder a todas as incumbências necessárias sobre o tema medicina preventiva.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é regulamentada pela legislação brasileira, e é formada por representantes dos próprios empregados, escolhidos em votações internas, estipuladas de acordo com a direção da própria empresa.

 

Entre as vantagens para empresas que realizam a CIPA, estão uma maior confiabilidade na qualidade de seus serviços ou produtos, além de gerar um ganho para a imagem da marca, funcionários, clientes e fornecedores.

PPRA

A sigla PPRA significa Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Trata-se de um grupo de ações realizadas, com foco em medicina preventiva, para ajudar na cuidado com a saúde e integridade física e mental de funcionários, por meio de atividades que impedem os riscos no ambiente laboral, sempre seguindo normas de sustentabilidade, preservando os recursos naturais e o meio ambiente. Para isso, são realizadas várias pesquisas, como o levantamento de riscos, as programações que determinam os principais objetivos da empresa, metodologias, estratégias e cronogramas, todos requeridos pela legislação do trabalho.


Desenvolvido pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, o PPRA é um dos programas que visam garantir a segurança dos colaboradores em seu ambiente de trabalho.


Dependendo de sua concentração na natureza, agentes físicos, químicos e biológicos podem ser vistos como fontes de risco, que interferem no bem-estar dos trabalhadores. Assim, com base em pesquisas e estudos, o PPRA define o período de exposição máximo a esses agentes para os funcionários.


A manutenção ou a não-manutenção de equipamentos no ambiente de trabalho pode determinar o surgimento dos agentes físicos. Para isso, são examinados os índices de ionização e radiação, ruídos, temperaturas, temperaturas e muito mais.


Os agentes químicos no ambiente de trabalho são os vapores, gases, poeiras, névoas e neblinas.  Já os agentes biológicos estão relacionados ao manuseio de seres vivos microscópicos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas, entre outros.


O PPRA também inclui como complementos os riscos mecânicos e os riscos ergonômicos.


As empresas de todos os tamanhos que possuem assalariados são obrigadas a satisfazer as exigências do PPRA, conforme antecipado na legislação trabalhista. A Lei prevê multas e interdição para as empresas que não cumprem as normas do Programa.

Prevenção e conhecimento de todos os riscos relativos ao ambiente laboral;


Estabelecimento de prioridades;


Objetivos de apreciação e controle;


Análise dos riscos e índice de exposição dos funcionários;


Providências para controle, com avaliações apropriadas sobre a sua eficiência;


Acompanhamento da exposição às fontes de risco;


Registro;


Divulgação dos dados.

PCMSO

Sigla para Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, o PCMSO tem como objetivo reconhecer com antecedência qualquer falha que possa prejudicar o bem-estar dos funcionários. Para isso, são realizados exames laboratoriais.


A finalidade mais importante do programa é identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho e sugerir procedimentos para contê-los. Neste processo, contudo, o PPRA e o PCMSO operam em conjunto.


São previstas multas para as empresas que não contarem com os programas regulamentados. Se o funcionário apresentar algum tipo de doença ocupacional, o proprietário da empresa pode ser responsabilizado judicialmente pelo prejuízo causado à saúde. Nesses casos, as indenizações costumam ser altíssimas.

DDS

Uma das ferramentas mais usadas por empresas para divulgar a segurança no trabalho, DDS é a sigla para Diálogo Diário de Segurança.


Trata-se de um recurso de eficácia comprovada ao longo de muitos anos, desenvolvido na década de 90 com a finalidade de impedir acidentes no ambiente de trabalho. Hoje o DDS mantém a mesma configuração, no entanto, já engloba outras subdivisões, a fim de atender às necessidades de diferentes locais. O Diálogo Diário de Segurança procura conscientizar os trabalhadores a respeito de suas rotinas profissionais. Segurança no trabalho, meio ambiente, saúde e qualidade são alguns dos principais pontos da metodologia.

Diariamente, antes da equipe iniciar seus trabalhos, deve serializado o DDS. Sua duração costuma ser de 5 a 10 minutos, e tem como base uma conversa para conscientizar os operadores de maquinários e trabalhadores em geral sobre a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho e orientações para que as tarefas sejam realizadas com mais segurança, e menos riscos, bem como o cumprimento das normas da empresa. Normalmente um coordenador, que pode ser um engenheiro ou técnico de segurança, orienta a equipe.


O espaço em que ocorrem as reuniões de DDS pode ser um escritório ou o próprio local de trabalho. Aconselha-se que o diálogo não ultrapasse os 15 minutos de duração, sendo que geralmente 5 minutos são o bastante. Por acontecer todos os dias, o DDS pode não englobar todos os temas necessários, e, por esta razão, já foram criadas outras siglas, que abordam diferentes temas. Cada construção tem maquinários e instrumentos diferentes e, dessa forma, cada reunião de DDS deve discutir assuntos próprios de cada circunstância.

O DDS é um ótimo recurso para se prevenir acidentes de trabalho. Trata-se de uma metodologia com uso crescente nas empresas, afinal, ela esclarece os funcionários sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro, justificando assim a necessidade de se adotar todos os processos para uma jornada sem contratempos.


Assim, nós, do Grupo Saúde e Vida e por meio da Palestra SIPAT, podemos ressaltar as seguintes vantagens do DDS:


Redução de custos com assistência médica causada por adversidades no trabalho;


Diminuição de acidentes no trabalho enquanto os funcionários se encontram na empresa;


Crescimento e evolução da produtividade;


Mais envolvimento dos colaboradores com sua rotina na empresa;


Aumento da satisfação dos funcionários ao operar dentro da empresa, por ter o conhecimento de que sua segurança está garantida.


O DDS é essencial para o aumento da produtividade e da eficiência dos funcionários durante a jornada de trabalho. Por isso, utilize sempre que possível essa ferramenta.

SESMT

O SESMT é a sigla para Serviço Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho. Está previsto no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e pode abranger profissionais como médico do trabalho, técnico de enfermagem, enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho. Ele foi desenvolvido como resposta a várias ocorrências de acidentes com trabalhadores. Atualmente o sistema também adverte os funcionários sobre novas doenças que podem surgir no ambiente laboral e busca prevenir acidentes.


Cada profissional do SESMT tem, portanto, uma atribuição diferente e colabora de maneira fundamental com a empresa e seus funcionários.


O médico do trabalho faz consultas, cuida dos pacientes, estabelece atividades pra prevenir doenças que podem surgir no ambiente de trabalho.


O enfermeiro do trabalho conduz o staff de enfermagem, acompanhando os trabalhadores em ambulatórios, hospitais e em estações de trabalho, por exemplo.


O engenheiro de segurança do trabalho administra a segurança e saúde ocupacional, com o objetivo de diminuir as perdas causadas por acidentes de trabalho, entre outras atribuições.


O técnico de segurança do trabalho contribui para a execução da política de saúde e segurança no ambiente laboral, efetuando auditorias, monitoramentos, além de desempenhar outras funções.

A CLT lida com o SESMT e suas atribuições dentro da lei trabalhista. Nela, encontra-se a Norma Reguladora 4, que estabelece a forma como o dimensionamento do SESMT deve ser realizado dentro de cada empresa.


Antes de tudo, é preciso reconhecer qual a área em que a empresa atua. Para isso, deve-se acessar o quadro de ramo de atuação e examinar a categoria de risco do tipo de atividade da empresa. Baseado neste grau de risco e no número de colaboradores, será definido, portanto, o número de técnicos do SESMT que deverão atuar na empresa.


Para se conhecer a disposição do SESMT, deve-se, portanto, examinar o quadro anexo I da NR4, que combina a categoria de risco das empresas com seu número de funcionários. A tabela é descomplicada e de fácil leitura.

O dimensionamento do SESMT é fundamental para o reconhecimento de eventuais adversidades com os colaboradores e para a execução de soluções práticas e imediatas a fim de impedir maiores contratempos. E mais: a lei trabalhista é clara sobre a presença de técnicos de medicina no trabalho nas empresas, prevendo multas altas, portanto, para empresários que deixarem de cumprir a quantidade mínima de técnicos do SESMT.